O supremo escárnio da lagosta

Fomos informados pela mídia que o desembargador Kássio Marques Nunes, vice-presidente do TRF1, nomeado por Dilma Rousseff pelo Quinto Constitucional, cassou a decisão que suspendia a contratação do bufê de luxo pelo STF.

A mesma fonte em anexo informou que o nosso funcionário – pago com nossos impostos – usou seu plantão para cassar a decisão moralizadora, embora fosse matéria de expediente judicial normal.

Trocando em miúdos, um verdadeiro escárnio com o dinheiro público pertencente ao sofrido pagador de impostos. A lambança é sintomática da herança petista e da lavagem cerebral de uma ideologia materialista e, portanto, carente dos aspectos mais sublimes da moralidade transcendente em torno do amor e do respeito ao próximo.

Desnecessário dizer que o dinheiro público não deveria ser destinado para comprar lagostas. A situação beira o ridículo e dispensa maiores comentários. Eis a questão: o que faremos diante disso? Porto duas más notícias, uma para os magistrados e outra para todos nós, eleitores brasileiros.

Acredito que essas vergonhosas ações sejam espiritualmente degradantes para esses gigantes da juridicidade e nanicos da espiritualidade. Esses incautos magistrados podem conhecer as normas vigentes neste mundo material, mas provavelmente ignorem as leis de causa-e-efeito transcendentes. A luxuosa refeição com o dinheiro que deveria ser destinado aos mais carentes custará muitíssimo em termos imateriais. Essa é minha suposta péssima notícia aos magistrados.

A outra má notícia vai para os eleitores e apoiadores vermelhos, sejam elas das siglas apodrecidas do petismo ou de seus asseclas, do boboca psolismo ao dissimulado psdbismo. Todas essas ações centralizadoras destes comunistas (disfarçados ou não) passaram de todos os limites morais, mas somente aconteceram pelo voto de seus eleitores. Sem maiores delongas, segue minha má notícia aos eleitores destes tiranos em pele de cordeiro: vocês são corresponsáveis e também responderão espiritualmente, ainda que de forma atenuada.

Para não terminar o texto sem uma palavra cordial e amorosa, deixo o lado positivo de toda essa bagunça. O eleitor brasileiro amadureceu. Aproveitemos para enaltecer o mérito e a responsabilidade personalíssima, além de cavar masmorras aos vícios e às terceirizações de nossas responsabilidades.

O ônus de nossa infantilidade política e péssimas escolhas existenciais não é dos “malvadões” militares, dos “cruéis” empresários, da “opressora” elite ou do “explorador” capitalista. Essa responsabilidade está ligada às tuas (e minhas) escolhas personalíssimas do presente ou do passado, meu caro leitor.

Não adianta chorar ou reclamar como uma criança mimada. Trabalhemos duro e vençamos a nós mesmos, meu amigo. Não queiramos nada que não venha do nosso labor honesto e aprendamos a votar em candidatos que diminuam gastos públicos. Afinal, não somente a pouca vergonha e a insensatez trazem lagostas para os banquetes do STF, mas também as podridões emergentes de um sistema político que permite um Estado agigantado, centralizador e, por consequência, tirânico.

 

Fonte:

https://www.oantagonista.com/brasil/trf1-cassa-decisao-que-impedia-bufe-de-luxo-para-o-stf/