QUEM CANTA HINO SUA VERMELHIDÃO ESPANTA

O título obviamente é uma jocosa provocação à esquerda brasileira. Cantar o Hino Nacional não é apenas lúdico e divertido para as crianças, mas também fomenta um salutar senso de pertencimento. Todavia, tenho algumas observações para a mídia tendenciosa e para a turma canhota contrária ao projeto Escola sem Partido.

Minha primeira observação é sobre o lema da campanha de Jair Bolsonaro e a filmagem obrigatória estarem incluídas na orientação do Ministro da Educação. Estas medidas foram excessivas. Felizmente, o Ministro foi inteligente e humilde para revisar sua posição e retratar-se. Manteve somente o salutar ensinamento cívico do Hino Nacional.

Destaco neste episódio o projeto Escola sem Partido, que se posicionou contrário à manutenção do slogan bolsonarista na orientação ministerial. O fato gerou um apagão neuronal na mente de professores e militantes vermelhos, pois eles se opuseram ao citado projeto de uma escola desprovida de influência político-partidária. Seria a vez da esquerda clamar pelo Escola sem Partido? A resposta afirmativa é óbvia, mas os sócio-comunistas estão sem autoridade moral depois de tudo que gritaram histericamente contra o projeto.

A celeuma evidenciou a incoerência da esquerda brasileira e de sua massa bovina. Desejavam a doutrinação ideológica hegemônica, mas agora que a ideologia mudou, ficam indignados e exalam revolta. Resta-nos aplaudir a coerência do citado projeto Escola sem Partido, que mostrou transparência e honestidade intelectual ao apontar equívocos de ambos os lados.

Outra cômica histeria foi protagonizada por setores da mídia. Eu perguntaria aos jornalistas da esquerda festiva: onde vocês estavam nas barbáries educacionais das eras psdbistas e petistas? Leniência na aprovação automática? Como tratavam da flagrante doutrinação canhota? E com relação ao estímulo de movimentos pélvicos em sala de aula? Como os jornalistas trataram a questão do preconceito linguístico, da ideologia de gênero, da sexualização precoce de crianças e de outras atrocidades educacionais?

A mensagem está clara: não queremos doutrinação, não importa o lado. A diferença é que os liberais clássicos e os conservadores têm autoridade moral para o pleito. Resta à esquerda “progressista” e à grande mídia brasileira assumirem sua leniência pretérita, desculparem-se e seguirem em frente de forma reciclada. Farão isso? Pessoalmente duvido, não tanto por arrogância ou vícios educacionais grosseiros, mas por um lamentável fanatismo ainda deveras acentuado.

 

 

Fonte:

Estadão. MEC. Hino nas escolas.