FORBES VERSUS FOLHA
A badalada Forbes reconheceu o Brasil como a “bola-da-vez” do mercado de ações. A substituição dos cargos governamentais parece justificar o otimismo: entram os técnicos, saem os militantes.
Com a moeda em plena valorização frente ao dólar e as instituições sendo oxigenadas, a Folha de SP apresentou uma reportagem que partiu de uma crença pueril de que a maioria dos votantes brasileiros (que nominou erroneamente de Bolsonarismo) teria importado dos EUA uma suposta teoria conspiratória sobre o marxismo cultural. Por essas e outras, o veículo midiático ganhou o epíteto pejorativo de “Foice de SP”.
Luiz Philippe de Orleans e Bragança divulgou interessante análise com seu costumeiro acerto. Afirmou basicamente que o artigo comete o equívoco de considerar irrelevante o marxismo cultural e que este mesmo texto jornalístico parece considerar a onda conservadora como uma espécie de crença em terias conspiratórias alienígenas.
Fui operador do Direito por três décadas, além de professor, autor, palestrante e empreendedor. Nestas funções, exercitei e mantive até os dias atuais aquilo que considero a minha maior conquista: a condição permanente de aluno. Justamente nesta condição, percebi através da observação da realidade ao meu redor (e não por importar supostas teorias ianques) que a doutrinação ideológica e a lavagem cerebral por mecanismos (anti)culturais são percebidas objetivamente, ou seja, são óbvias constatações da realidade. Como diriam meus colegas advogados: os fatos.
Em minha atual universidade (Filosofia) constatei um festival de Marx, Paulo Freire, Marilena Chauí e toda a “companheirada”. Autores libertários? Nada. E os liberais clássicos? Niente. Algum conservador? No hay. Alguma reflexão de Olavo de Carvalho? No way!
A reportagem da Folha termina com a expressão “discurso paranoico da direita conspiratória”, com ares conclusivos. Eu aponto em direção diametralmente oposta do artigo e sustento que não há conspiração, mas mera e serena observação da realidade ao nosso redor.
Fonte – Forbes: http://bit.ly/2GCDJGb
Fonte – Folha: http://bit.ly/2IvnKvm
Análise de Luiz Philippe de Orleans e Bragança: https://www.facebook.com/luizphilippebr/