A QUEDA DO TIRANO

A influência internacional contra a ditadura de Maduro, antes de mais nada, é uma questão humanitária. Atingiu-se o ponto de não retorno e uma guerra civil, lamentavelmente, aproxima-se perigosamente. Urgem medidas que evitem mais derramamento de sangue.

O tirano venezuelano conta com o apoio do esquerdismo brasileiro. Petistas, psolistas e seus asseclas avermelhados retomaram a retórica do golpe para enviar mensagens de apoio ao déspota. Eu assumo postura contrária e advirto que a Venezuela combate socialismo com socialismo, correndo o risco de todo esse sofrimento resultar na troca de seis por meia-dúzia.

A população está em massa nas ruas venezuelanas pedindo a queda do déspota, o que lembra os tempos das manifestações brasileiras solicitando o fim da roubalheira e despotismo comuno-petista.

Eis um resumo pragmático do problema: a profilaxia da tirania não está na troca de pessoas, mas sim em sistemas descentralizados. Enquanto houver centralização de poder constitucional, como ocorre na Venezuela e também no Brasil, existirá o risco da tirania. Dito isso, declaro-me na torcida pela queda do tirano.