NOVO E PSL

Sobre o NOVO, eu avisei desde o início e não fui ouvido. Agora o problema chutou a porta e exigirá atenção dos interessados. Na época, informei também sobre a infiltração de socialistas no partido, além da necessidade de um sistema de expurgo daqueles membros desprovidos de um alinhamento político mínimo.

Também observo de perto inúmeros problemas não propriamente idênticos, mas bem semelhantes no PSL. Urge organização, celeridade e regras claras, principalmente para a eleição dos diretórios municipais.

Em suma, as siglas representam certo avanço em relação à outrora hegemonia rubra dividida entre duas lâminas principais de uma mesma tesoura: uma moderada esquerda tucana e a vermelhidão radical petista.

O NOVO foca na agenda econômica e se comporta de forma isenta nas pautas morais, num convicto alinhamento com o liberalismo clássico europeu. O PSL possui duas tendências distintas, uma de pauta moral conservadora e outra meramente oportunista.

Fica o registro das minhas críticas, o que não significa a inexistência de virtudes nestes partidos. Assim, muito embora eu enxergue problemas estruturais em ambos os partidos, eles são infinitamente melhores que os demais. Em suma, resta-me reiterar o famigerado bordão: o Brasil não é para amadores.

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