#EUSOUINIMIGODAGLOBO versus TV-DE-CACHORRO

As redes sociais iniciaram uma nova hashtag: #EuSouInimigodaGlobo. Afinal de contas, a Rede Globo é inimiga da nação brasileira? A resposta afirmativa parece-me a mais indicada, não somente pelas notícias tendenciosas, como também pela degradação moral e inversão de valores promovida pela emissora.

Apelidada de “extrema-imprensa” ou “extrema-mídia”, a antiga mídia sempre atacou Bolsonaro e, atualmente, comprou a versão do ex-ministro Bebianno. Todavia, o caso requer reflexão mais aprofundada.

Todos que lutaram nas ruas por esse novo Brasil sabem que a “extrema-imprensa” é tendenciosa. Será que existe predileção ideológica conectada ao fluxo de dinheiro público direcionado a determinados veículos midiáticos? A expressão estadunidense “follow the money” sempre nos causa importantes reflexões, quase sempre acertadas.

Por que a “extrema-imprensa” costuma destacar notícias pejorativas contra o governo e minimiza as edificantes a favor do mesmo? A ministra Damares Alves solicitou uma investigação das ONG’s que recebem recursos públicos. Houve protagonismo midiático deste fato? Não. Sérgio Moro combateu os líderes das facções criminosas nos presídios federais. Destaque da mídia? Nem tanto. E assim por diante.

O superávit, as bolsas em alta e o dólar em queda deveriam ser motivos de extremo entusiasmo entre os jornalistas, mas a extrema imprensa… ah… extrema-imprensa… Dispensam-se maiores comentários.

A atitude da “extrema-mídia” foi desmascarada pelo irreverente youtuber Nando Moura, pelo competente Paulo Henrique Araújo e também pelo ponderado Bernardo Küster. De fato, a vermelhidão jornalística prioriza intrigas palacianas e mitiga a relevância do que, de fato, é relevante.

Nando Moura ponderou que a mídia não aprofundou no conteúdo das mensagens de WhatsApp entre Bosonaro e Bebianno e lembrou que o assunto principal era o chamado “laranjal” e não os demais assuntos. Houve conversa sobre o caso específico? Os áudios não revelam isso.

O grupo Globo divulgou um editorial afirmando que não cultiva inimigos e que seu jornalismo é independente. Será mesmo? A Globo e demais veículos nunca perseguiram a família Bolsonaro? Nunca distorceram os fatos, nem destacaram apenas o que lhes interessava?

Será que priorizam os fatos sem adapta-los às suas ingênuas utopias? Será que os jornalistas são escolhidos por suas tendências políticas? Será que não há ligação ideológica com o fechamento das torneiras do dinheiro público? Não tenho todas as respostas, mas desconfio de algumas.

Nesta história toda, ao contrário da opinião da “extrema-mídia”, não percebi nada que possa deflagrar uma crise institucional. Fanatismo político? Bolsonarismo? De forma alguma, apenas uma análise fria dos fatos e das gravações.

Crise de verdade seria se o governo adotasse práticas como o Mensalão, o Petrolão, as Pedaladas e outras coisinhas de um passado próximo, não é mesmo? O povo acordou e desligou a “televisão-de-cachorro”. Vida que segue.

Fontes:

Terça Livre:
http://bit.ly/2GXkS8f
Nando Moura:
http://bit.ly/2SVTe2K
Bernardo Küster:
http://bit.ly/2txl31Z
Defesa de Bebianno nos Pingos nos Ís:
http://bit.ly/2XlHk0m