ABORTO OU ASSASSINATO?

Julgo adequado o termo “abordo” quando interrompemos uma missão. Daí a expressão “abortar a missão”. Na hipótese de nos referirmos à interrupção deliberada de uma vida humana indefesa, não seria mais adequado a palavra “assassinato”?

Assim sendo, temos duas formas de nos referir à interrupção de uma gestão de 9 meses. A primeira delas seria: “abortar uma gestação de 9 meses”. A segunda: “assassinar um feto de 9 meses”.

A premissa de qualquer opinião sobre essa triste realidade está no debate científico e espiritual sobre o início da vida. De minha parte, julgo inadequado e desumano chamar de mero “amontoado de células” um feto com um coraçãozinho pulsando, bracinhos e perninhas movimentando etc.

Assim sendo, julgo incorreta e atentatória aos meus valores espirituais a decisão do “democrata” novaiorquino (politicamente canhoto). Aliás, empresto minha voz para aqueles que tiveram sua jornada corpórea interrompida para colocar-me contrário a esse procedimento, motivo pelo qual excluirei do meu vocabulário a expressão “aborto de gestações”. A partir de agora, significarei em palavras tal ação como “interrupção de uma vida corpórea”.

 

Há dois dias o governador Andrew Cuomo, do estado de Nova Iorque nos EUA, legalizou o aborto até 9 meses de gestação. A…

Publicado por Luiz Philippe de Orleans e Bragança em Quinta-feira, 24 de janeiro de 2019